segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O CNPq e a produção de conhecimento em T.O no Brasil

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma instituição de reconhecida excelência na promoção da Ciência, da Tecnologia e da Inovação como elementos centrais do pleno desenvolvimento da nação brasileira.
Sua criação se deu a partir de uma longa história que envolve todos os caminhos percorridos pelo campo da pesquisa no Brasil.
Em 1931, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) sugeriu ao governo a criação de um Conselho de Pesquisas. Em maio de 1946, o Almirante Álvaro Alberto da Motta e Silva, propôs ao governo, por intermédio da ABC, a criação de um conselho nacional de pesquisa, mas foi somente em 1949 que o Presidente Eurico Gaspar Dutra nomeou uma Comissão para elaborar o projeto que resultou na lei de criação do CNPq, em Abril de 1949. A Lei nº 1.310 de 15 de Janeiro de 1951, que criou o CNPq, foi chamada por Álvaro Alberto de "Lei Áurea da pesquisa no Brasil”.
A lei de criação do Conselho estabelecia como suas finalidades promover e estimular o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica, mediante a concessão de recursos para pesquisa, formação de pesquisadores e técnicos, cooperação com as universidades brasileiras e intercâmbio com instituições estrangeiras.
A missão do CNPq era ampla, uma espécie de "estado-maior da ciência, da técnica e da indústria, capaz de traçar rumos seguros aos trabalhos de pesquisas" científicas e tecnológicas do país, desenvolvendo-os e coordenando-os de modo sistemático.
Desempenha papel primordial na formulação e condução das políticas de ciência, tecnologia e inovação. Tem como compromisso fomentar esses três aspectos e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional e incentivando a formação de pesquisadores brasileiros.
Sua atuação contribui para o desenvolvimento nacional e o reconhecimento das instituições de pesquisa e pesquisadores brasileiros pela comunidade científica internacional.
Para mais informações sobre o CNPq acessem o link e assistam o vídeo! (http://www.youtube.com/watch?v=zogptqWVMmE)

Postagem feita por: Bárbara Aniceto, Evellin Miyamoto e Gabriela Migliato.

domingo, 15 de setembro de 2013

Pierre Bourdieu


Pierre Félix Bourdieu, nasceu em Denguin, na França, formou-se em Filosofia e iniciou sua vida profissional como professor.
Em Paris, foi assistente de um importante filósofo, sociólogo e comentarista político da França, Raymond Aron, na Faculdade de Letras de Paris.Em 1960 tornou-se membro do Centro de Sociologia Européia.
Conhecido por sua extensa produção científica, entre os anos 1960 e 1980, tornou-se um importante sociólogo do século XX. Obteve destaque ao propor críticas em relação a formação do sociólogo.
Publicou diversos trabalhos sobre educação, cultura, literatura, arte, mídia, política e linguística, sendo visto como referência na Antropologia e na Sociologia. Suas reflexões caminham entre as esferas de Max Weber, Émile Durkheim e classes de Karl Marx. Bourdieu, usava como argumento a existência de estruturas no mundo social, que podem coagir a ação dos indivíduos, propunha a idéia de que as relações sociais estão numa relação dialética.
Realizava uma análise do modo como os indivíduos são influenciados pela estrutura social, reproduzindo-a. Sendo o mundo social construído sobre três conceitos: campo, habitus e capital cultural. O primeiro termo representa um espaço simbólico, levando-se em conta a existência e ausência de valores, as relações sociais, sendo algo dinâmico. Habitus é um conceito que refere-se a capacidade dos sentimentos, dos pensamentos e ações dos indivíduos de incorporar uma determinada estrutura social. O capital, diz respeito as forças que os indivíduos podem alcançar no campo. Pierre Bourdieu é o autor dos subconceitos de capital social, capital cultural, capital econômico e capital simbólico.
Uma das principais questões que Pierre Bourdieu levanta em suas análises, diz respeito ao papel de democratização que era atribuído às escolas, no sentido de propor que no momento em que todas as pessoas estivessem presentes nas escolas, a sociedade se democratizaria pelo fato de que para tais teorias, isto seria a garantia de que o indivíduo seria bem sucedido na sociedade devido à simples presença em tais escolas. Os estudos de Pierre Bourdieu vêm demonstrar que as chances entre alunos são desiguais, alguns estariam numa condição mais favorável do que outros para atenderem às exigências, muitas vezes implícitas, da escola. Desta forma vai argumentar que o papel de democratização atribuído aos sistemas de ensino no sentido de diminuir a distância entre as classes e grupos é falso.
        Seu pensamento exerceu uma influência considerável na consciência humana e social, especialmente na sociologia francesa depois da guerra. Fala sobre a importância da diversidade cultural, sendo nada mais do que uma forma encoberta de dominação.
Crítico dos mecanismos de reprodução das desigualdades sociais, Bourdieu construiu um importante referencial no campo das ciências humanas.
Para ele, os condicionamentos materiais e simbólicos agem sobre nós (sociedade e indivíduos) numa relação de interdependência. Ou seja, a posição social ou o poder que detemos na sociedade não dependem apenas do volume de dinheiro que acumulamos ou de uma situação de prestígio que desfrutamos por possuir escolaridade ou qualquer outra particularidade de destaque, mas está na articulação de sentidos que esses aspectos podem assumir em cada momento histórico.
Utilizou seus estudos, sua vida acadêmica, como uma arma política, criando uma sociologia engajada, comprometida com a denúncia dos mecanismos de dominação em uma sociedade injusta. De acordo com sua perspectiva, a sociedade ocidental capitalista é uma sociedade hierarquizada, organizada segundo uma divisão de poderes desigual.
                  Entre suas principais obras estão: "O Poder Simbólico", "As Regras da Arte", "O Ofício do Sociólogo" e "A Distinção: crítica social do julgamento”.

Com suas produções intelectuais, recebeu o título de Doutor Honoris Causa (titulo atribuído à personalidade que se tenha distinguido pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os povos), em três importantes instituições da Europa. Veio a falecer em janeiro de 2002.


Pessoal, aqui está os links do vídeo que a Carlinha passou na aula de semana passada:





Parte 06

Alunas: Luma Prestridge e Thamy Ricci

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pessoal, olha que interessante !!!
USP lança curso de extensão online que ensina a escrever artigos científicos.
Aula de 30 de agosto de 2013

Pessoal, esta é a videoaula que foi solicitada pela Profª Carla.

Seguem os links:

Parte 1

Parte 2

 Instruções da aula:

2° semestre de 2013
Terapia Ocupacional – 2° ano

ENCONTRO
30 de Agosto

Olá turma,
Espero que estejam animados para o segundo semestre!

Vou descrever as atividades que deverão ser realizadas para o encontro do dia 30 de agosto, qualquer dúvida podem me escrever carla.metuia@gmail.com, também estarei no DTO na sexta-feira à tarde se quiserem um contato presencial!

Instruções Questionário:

Gostaria que vocês pudessem me ajudar a construir o cronograma da Unidade de Pesquisa em Terapia Ocupacional IV, desta forma, peço que respondam ao questionário, pelo Googledocs, basta acessar o link abaixo, também podem responder diretamente no e-mail de turma, lembrem-se de colocar o nome, a presença do encontro do dia 30 de agosto será dada mediante o retorno deste questionário. O envio do questionário deverá ser realizado até 24h da sexta feira (30/08/13). Isso para que de tempo de levar para vocês o cronograma finalizado na próxima aula terça feira (3/9).

Instruções Vídeoaula:

Vamos utilizar de uma vídeoaula para este encontro, trata-se de duas aulas ofertadas pelo Prof. Dr. Nilson José Machado, para estudantes da Pós-Graduação em Educação da USP – SP. O tema das aulas é uma discussão epistemológica sobre os conceitos “dados”, “informação” e “conhecimento”, essas referências são fundamentais para uma compreensão sobre a produção de conhecimento e o papel do pesquisador, por isso, gostaria de iniciar com esta temática com vocês, acredito que ao longo dos encontros, em alguns momentos, iremos retomar esta questão mais filosófica. Afinal, a proposição de uma pesquisa tem por intuito avançar em alguma questão ainda não organizada, sistematizada ou conhecida, sempre existe um propósito que mobiliza a produção científica e gostaria que vocês descobrissem ou refletissem o que de fato os move nesta construção como futuro pesquisadores. 

Para tanto, vocês deverão acessar o link http://www.veduca.com.br/play/5579, este endereço irá direto para a vídeoaula 5. Conhecimento: Cenário e Perspectivas Teóricas - Parte 1, em seguida vocês poderão acessar a vídeoaula 6. Conhecimento: Cenário e Perspectivas Teóricas - Parte 2, ambas do curso “Construção do Conhecimento Epistemologia Perspectivas Teóricas[1]. Caso não consigam acessar, entrem no site http://www.veduca.com.br, façam o cadastro (é rápido e gratuito) para ter acesso a todo conteúdo do site e façam uma busca nos temas “educação” ou “filosofia”, busquem por palavras chaves do título do curso, ou ainda, utilizem o link novamente.

As vídeoaulas tem duração de cerca de 40 minutos cada uma, após assisti-las, gostaria que vocês fizessem a seguinte tarefa: buscar, escolher e apresentar uma notícia (publicada nos meio de comunicação, pode ser de qualquer tema, de seu interesse). Apresentar a partir da notícia o que pode ser considerado um dado, o que seria a informação e o que seria conhecimento. Se precisarem criarem ou modificarem um texto a partir da notícia fiquem livres para tal. Depois, faça uma avaliação crítica sobre o conteúdo das vídeoaulas assistidas trazendo como a inteligência pode ser utilizada para contribuir para a construção de novos saberes, na perspectiva apresentada pelo Prof. Nilson. A tarefa deverá ser entregue no encontro 10 de setembro de 2013.  

Quadro Síntese

Conteúdo
Dinâmicas
Tarefas
Encontro 1

Construção do conhecimento
Epistemologia
Perspectivas Teóricas

·         Videoaula Curso: Tópicos de Epistemologia e Didática
Universidade de São Paulo

5. Conhecimento: Cenário e Perspectivas Teóricas - Parte 1 e Parte 2

por Nilson José Machado


1)  Assistir a vídeoaula 5 e 6;
2)  Buscar, escolher e apresentar uma notícia (publicada nos meio de comunicação); Retirar da notícia, o que é dado, o que informação e o que é conhecimento;
3)  Apresentar uma avaliação crítica sobre o conteúdo das aulas assistidas e trazer para o debate a distinção da inteligência entre os demais termos utilizados sobre o campo do saber
4)  Entregar no encontro do dia 10/09/2013 para Profa. Carla.

Próximo Encontro:

Nosso próximo encontro será realizado na terça feira das 10h as 12h na sala 176 do AT7.
Até lá!


Bjokas
Carlinha



[1] Aliás, para quem se interessar vocês podem fazer o curso todo, muito interessante, gratuito e sem limite de tempo, há outros cursos igualmente interessantes neste site, para quem não conhece.

terça-feira, 3 de setembro de 2013