Como parte das atividades da XX Semana do Livro e da Biblioteca da UFSCar, a Seção de Acesso a Bases de Dados (SeABD), da Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar oferece, de 21 a 23 de outubro, cursos rápidos de pesquisa nas Bases de Dados de Literatura Técnico-Científica (BDLTCs) de várias editoras científicas do Portal de Periódicos da Capes. As demonstrações acontecem a partir das 9 horas, e têm duração média de 30 minutos. Serão abordadas as Bases de Dados das editoras Proquest (ERIC, LISA, áreas de Tecnologias e Engenharias), Elsevier (Scopus, ScienceDirect e Engineering Village) e Emerald. A programação e mais informações podem ser obtidas no site da SeABD, pelo e-mail seabd@ufscar.br ou pelo telefone (16) 3351-8424.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Estudo falso é aceito para publicação em mais de 150 revistas
Imagine só o seguinte experimento: Você escreve um trabalho científico falso, baseado em dados falsos, obtidos de experimentos sem validade científica, assinado com nomes falsos de pesquisadores que não existem, associados a universidades que também não existem, e envia esse trabalho para centenas de revistas científicas do tipo “open access” (que disponibilizam seu conteúdo gratuitamente na internet) para publicação. O que você acha que aconteceria?
Pois bem, um biólogo-jornalista norte-americano chamado John Bohannon fez exatamente isso e os resultados, publicados hoje pela revista Science, são aterradores (para aqueles que se preocupam com a credibilidade da ciência): ele escreveu um trabalho falso sobre as propriedades supostamente anticancerígenas de uma molécula supostamente extraída de um líquen e enviou esse trabalho para 304 revistas científicas de acesso aberto ao redor do mundo. Não só o trabalho era totalmente fabricado e obviamente incorreto (com falhas metodológicas e experimentais que, segundo Bohannon, deveriam ser óbvias para “qualquer revisor com formação escolar em química e capacidade de entender uma planilha básica de dados”), mas o nome dos autores e das instituições que o assinavam eram todos fictícios. Apesar disso (pasmem!), mais da metade das revistas procuradas (157) aceitou o trabalho para publicação. Um escândalo.
O que isso quer dizer? Quer dizer que tem muita revista “científica” por aí que não é “científica” coisíssima nenhuma. E que o fato de um estudo ter sido publicado não significa que ele esteja correto (pior, não significa nem mesmo que ele seja verdadeiro para começo de conversa). A ciência, assim como qualquer outra atividade humana, infelizmente não está isenta de falcatruas.
E o que isso não quer dizer? Não quer dizer que o sistema de open access seja intrinsecamente falho ou inválido. Certamente há revistas de acesso livre de ótima qualidade, como as do grupo PLoS, assim como há revistas pagas de baixa qualidade que publicam qualquer porcaria. Nenhum sistema é perfeito. Até mesmo a Science publica umas lorotas de vez em quando, assim como a Nature e outras revistas de alto impacto, que empregam os critérios mais rígidos de seleção e revisão. Além disso, o fato de uma revista ser gratuita não significa que ela não tenha revisão por pares (peer review) e outros filtros de qualidade. Assim, o que deve ser questionado não é a forma de disponibilizar a informação, mas a forma como ela é selecionada e apurada — em outras palavras, a qualidade e a confiabilidade da informação, não o seu preço.
O relato de Bohannon acaba de ser publicado no site da Science, dentro de um pacote de artigos intitulado Comunicação na Ciência: Pressões e Predadores.
Nessa mesma temática, a revista Nature publicou recentemente também uma reportagem sobre o escândalo envolvendo quatro revistas científicas brasileiras que foram acusadas de praticar citações cruzadas — ou “empilhamento de citações”, em inglês –, esquema pelo qual uma revista cita a outra propositadamente diversas vezes, como forma de aumentar seu fator de impacto (e, consequentemente, o prestígio dos pesquisadores que nelas publicam). As revistas são Clinics, Revista da Associação Médica Brasileira, Jornal Brasileiro de Pneumologia e Acta Ortopédica Brasileira.
O suposto esquema foi descoberto pela empresa Thomson Reuters, maior referência internacional na produção de estatísticas de publicação e citações científicas. Como punição, as quatro revistas tiveram seu fator de impacto suspenso por um ano. A reportagem pode ser lida neste link: http://www.nature.com/news/brazilian-citation-scheme-outed-1.13604. O texto inclui explicações de alguns dos atores envolvidos e aborda as críticas aos padrões de avaliação da CAPES, bastante frequentes na comunidade científica brasileira, por enfatizar de maneira supostamente exagerada o fator de impacto das revistas.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/estudo-falso-e-aceito-para-publicacao-em-mais-de-150-revistas/
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Grupos de pesquisa em Terapia Ocupacional
Amanda Cristina Honorio
Paula Marcondes Schmidt-Hebell
Vanessa Figueiredo Silva
O endereço eletrônico (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) disponibiliza, através de um diretório, a relação de grupos
de pesquisa no Brasil.
Na página de busca, encontramos os
campos de preenchimento. O primeiro permite a busca por palavras-chave, tendo
como opção “todas as palavras”, “qualquer palavra” e “frase exata”. Além disso,
pode ser feita uma pesquisa mais sistemática, através dos filtros: “UF do
grupo”, “grande área do grupo”, “instituição do grupo” e “área do grupo”.
Para a proposta da unidade de
Pesquisa em Terapia Ocupacional IV da UFSCar, que consistiu na busca de grupos
de Terapia Ocupacional inscritos no CNPq, foram feitas duas pesquisas: a
primeira teve como palavras-chave “terapia ocupacional”, sem filtros e a
segunda, utilizaram-se as palavras-chave “terapia ocupacional” com a opção
“frase exata” e o filtro “área do grupo” selecionado Fisioterapia e Terapia
Ocupacional. Deste modo, contabilizou-se 34 grupos, considerando somente os
grupos, cujos líderes são graduados em Terapia Ocupacional.
A análise dos dados coletados
demonstra que em relação às instituições das quais os grupos de Terapia
Ocupacional no Brasil estão cadastrados - USP está em primeiro lugar (10),
seguido em ordem decrescente pela UFSCar (6), UNIFESP (3), UFMG (2), UFPE (2),
UFPA (2) e as demais representadas por apenas um grupo de pesquisa.
Ressalta-se que o Departamento de
Terapia Ocupacional (DTO) da UFSCar colabora com 17,65% do total de grupos de
pesquisa, considerando líderes terapeutas ocupacionais.
GRUPOS DE PESQUISA EM
TERAPIA OCUPACIONAL
NOME
|
LIDER
|
Instituições de Ensino Superior -
IES
|
ATIVIDADE, COTIDIANO E CUIDADO: TERAPIA OCUPACIONAL E OS PROCESSOS DE
ADOECIMENTO, HOSPITALIZAÇÃO E VULNERABILIZAÇÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
|
SANDRA MARIA GALHEIGO
|
USP
|
GRUPO DE ESTUDO DE TRABALHO, SAÚDE E TERAPIA OCUPACIONAL
|
SELMA LANCMAN
|
USP
|
LABORATÓRIO DE ESTUDO E PESQUISA ARTE E CORPO EM TERAPIA OCUPACIONAL
|
ELIANE DIAS DE CASTRO
|
USP
|
LABORATÓRIO DE ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA E COTIDIANO
|
MARIA INÊS BRITTO BRUNELLO
|
USP
|
LABORATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A ATIVIDADE HUMANA
|
MARYSIA MARA RODRIGUES
DO PRADO DE CARLO
|
USP
|
LABORATÓRIO DE PESQUISA EM INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ASSISTIVA - LAPITEC
|
CARLA DA SILVA SANTANA
|
USP
|
LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA EM TERAPIA OCUPACIONAL, INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA - LEPTOI
|
LUZIA IARA PFEIFER
|
USP
|
POLÍTICAS, AÇÕES SOCIAIS, CULTURA E REABILITAÇÃO
|
FATIMA CORREA OLIVER
|
USP
|
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM REABILITAÇÃO E TECNOLOGIA ASSISTIVA -REATA
|
EUCENIR FREDINI ROCHA
|
USP
|
SAÚDE, OCUPAÇÃO E CONTEXTOS PSICOSSOCIAIS
|
LEONARDO MARTINS KEBBE
|
USP
|
ATIVIDADES HUMANAS E TERAPIA OCUPACIONAL
|
CARLA REGINA SILVA
|
UFSCAR
|
CIDADANIA, AÇÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO E TERAPIA OCUPACIONAL
|
ROSELI ESQUERDO LOPES
|
UFSCAR
|
FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO EM TERAPIA
|
PATRÍCIA CARLA DE SOUZA DELLA BARBA
|
UFSCAR
|
TERAPIA OCUPACIONAL E SAÚDE MENTAL
|
THELMA SIMÕES MATSUKURA
|
UFSCAR
|
TERAPIA OCUPACIONAL: PROCESSOS DO DESENVOLVIMENTO, ATIVIDADE HUMANA E
TECNOLOGIAS EM SAUDE
|
MARIA LUÍSA GUILLAUMON EMMEL
|
UFSCAR
|
PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
NO CONTEXTO DA VIDA FAMILIAR E DA ESCOLA
|
CLAUDIA MARIA SIMÕES MARTINEZ
|
UFSCAR
|
LABORATÓRIO DE PESQUISA DA AÇÃO HUMANA E ENAÇÃO
|
FERNANDA CRISTINA MARQUETTI
|
UNIFESP
|
GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM TRABALHO E SAÚDE
|
MARIA DO CARMO BARACHO DE ALENCAR
|
UNIFESP
|
NÚCLEO INTERPROFISSIONAL DE PESQUISA
E ATENDIMENTO NO ENVELHECIMENTO
|
MARCIA MARIA PIRES CAMARGO NOVELLI
|
UNIFESP
|
GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ATIVIDADE E DESENVOLVIMENTO INFANTIL -
GEPADI
|
FABIANA CRISTINA FRIGIERI DE VITTA
|
UNESP
|
SAÚDE MENTAL, TERAPIA OCUPACIONAL E PERSPECTIVAS DE FORMAÇÃO
|
MARIA LUISA GAZABIM SIMÕES BALLARIN
|
PUC CAMPINAS
|
GRUPO DE ABORDAGEM, PESQUISA E INTERVENÇÃO TRANSDISCIPLINAR EM TERAPIA
OCUPACIONAL (GAPITTO)
|
ANGELA MARIA BITTENCOURT FERNANDES DA SILVA
|
IFRJ
|
ESTUDOS EM TERAPIA OCUPACIONAL E REABILITAÇÃO FÍSICA, TECNOLOGIA
ASSISTIVA E FUNCIONALIDADE
|
GILMA CORREA COUTINHO
|
UFES
|
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO INFANTIL
|
LÍVIA DE CASTRO MAGALHÃES
|
UFMG
|
ESTUDOS DOS PROCESSOS DE FUNCIONALIDADE E DE INCAPACIDADE RELACIONADOS
AO DESENVOLVIMENTO HUMANO
|
MARISA COTTA MANCINI
|
UFMG
|
SAÚDE E CIDADANIA: PROCESSOS DE VULNERABILIDADES E POSSIBILIDADES DE
INTERVENÇÃO NO CICLO DA VIDA
|
ANA CLAUDIA PINTO
|
UFTM
|
GRUPO DE PESQUISA EM TERAPIA OCUPACIONAL
|
RENATO NICKEL
|
UFPR
|
FUNDAMENTOS E CLÍNICA DA TERAPIA OCUPACIONAL
|
IVO DE ANDRADE LIMA FILHO
|
UFPE
|
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM
VULNERABILIDADE E SAÚDE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - NEPVIAS
|
DANIELA TAVARES GONTIJO
|
UFPE
|
GRUPO DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA OCUPAÇÃO
|
VÍCTOR AUGUSTO CAVALEIRO CORRÊA
|
UFPA
|
TERAPIA OCUPACIONAL E SAÚDE NA AMAZÔNIA
|
ENISE CÁSSIA ABDO NAJJAR
|
UEPA
|
OCUPAÇÃO E SAÚDE
|
MARCIA QUEIROZ DE CARVALHO GOMES
|
UFPB
|
LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM OCUPAÇÃO E SAÚDE - LEOS
|
ÉDEN FERNANDO BATISTA FERREIRA
|
UNAMA
|
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